
Mais um trágico acontecimento envolvendo mais um inocente no Rio de Janeiro, o meu Rio de Janeiro. Tragédia e juventude parece que se tornaram palavras aliadas nesses últimos meses, mas não só isso, essa aliança vai além, pois todas elas envolve algo em comum: ações policiais.
Ághata Felix foi mais uma criança vítima desse caos social, a violência, uma menina de 8 anos de idade que perdeu a vida durante uma ação policial que não se sabe até o momento como realmente ocorreu.
Versões contadas são duas, a da família e a da própria polícia, mas o fato é que infelizmente será mais uma vítima para as estatísticas, assim como Gabriel Pereira Alves, de 18 anos, Lucas Monteiro dos Santos Costa ,de 21 anos, Tiago Freitas, também de 21 anos, Dyogo Costa Xavier de Brito, de 16 anos, Henrico de Jesus Viegas de Menezes Júnior, de 19 anos e Margareth Teixeira, de 17 anos.
Isso só me faz repensar no modelo de combate que na prática só trás tragédias para cidadão de bem, só prejudica quem não merece ser prejudicado. Claro que Reduzir a temática da segurança públicas a ações das polícias é um erro. A polícia faz parte de um dos aspectos pra garantia da segurança. Mas também não se pode ignorar o papel crucial dos mesmos.
O fato é que não podemos seguir exterminando os nossos jovens e nem os nossos policiais. Para isso, devemos repensar um modelo novo de segurança pública, pois esse só se prova cada vez mais arcaico ... É preciso inteligência, investimento em tecnologia, táticas mais eficazes, táticas que não tragam mais violência, mais sofrimentos e tristezas para o cidadão de bem, táticas que não promovam mais guerra mas sim a paz.
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