Mexer no telefone do namorado(a) ou esposo(a), o que penso?

Já te antemão gostaria de esclarecer que, não se trata de uma auto-ajuda, nem tampouco um código de ética, isso porque, assim como não leio auto-ajuda por não considerar benéfico para o meu crescimento intelectual também não escrevo artigos relacionados a essa categoria. Também não escrevo código de ética, isso porque creio que na vida estamos diante, a todo momento, de novos desafios; trocando em miúdos, o código de ética escrito estaria caduco assim que eu terminasse de o elaborar. Também não escrevo artigos relacionados a código de ética porque sei que em cada relacionamento, seja ele qual for, há pessoas de diferentes personalidades, atitudes, ensinamentos, perspectiva de mundo e temperamentos. Aquilo que funcionou no meu relacionamento, seja ele qual for, não funcionará em outros.

Dito isto, é importante ressaltar que, o motivo do artigo voltado a este tema se dá por uma série de atitudes voltada para mesma prática, "mexer no celular". Isso porque em uma sociedade que tem se tornado cada vez mais imoral, tento em mãos artefatos ou mecanismos que facilitam para que a imoralidade seja praticada, não é normal também surgir pessoas desconfiadas baseando sua desconfiança na análise que é feita acerca do progresso do mundo em caminho a perdição moral.
Mas a questão é: Isso é errado?
Não duvide, não é uma resposta tão simples de se responder, isso porque eu não posso olhar apenas por uma perspectiva ou o ângulo que me favorece; as minhas decisões tem que ser baseada na busca de um benéfico mútuo. 
Vamos lá...
Dentro de uma relacionamento, todos estão de acordo que, a unidade é um princípio básico do relacionamento, não são dois, são um, uma só carne (Mc 10. 8). Alguns entenderão que, isso implica na ausência de privacidade, outros menos conservadores dirão que não abrange essas questões. Dentro disso eu pergunto: Que tipo de privacidade? Privacidade que fere os princípios da convivência é covardia e deve ser expurgada dentro do convívio.
Mas o fato é que, abrangendo a privacidade ou não, omitir um simpes telefone em nome desse princípio é no mínimo malícia por parte de um dos componentes do relacionamento, afinal, aquele que não deve não há o que esconder.
Há aqueles que baseiam sua omissão na justificativa de que o relacionamento é baseado na confiança e então a pessoa tem que confiar. Minha pergunta é, você confraria em alguém omisso, que toda semana troca a senha do telefone para que outro alguém além de você não possa mexer? É impossível confiar em um misterioso.
A confiança baseia-se na transparência, transparência não apenas de boca, mas de atitudes. Exige deliberação, exige pessoas abertas até mesmo os seus segredos.

Por outro lado, é importante perguntar uma coisa a aqueles que usam o jargão "quem não deve não teme" como base para mexer no celular do namorado(a) ou esposo(a). Qual é a intenção pelo qual você é motivado (a) a mexer no telefone de outrem?
É uma simpes mexida? Apenas para tirar foto ou verificar a galeria? Fazer uma ligação ou verificar as chamadas recentes ou até mesmo lista de contato?
Se a sua intenção for maliciosa, o que te motiva a ter essa intenção? O que te gerou essa desconfiça? Não culpe apenas apenas outrem por sua desconfiança, faça uma auto análise e detecte o que há de errado.
Uma boa conversa ainda é mais eficaz na hora de resolver os conflitos que ferem a convivência. A desconfiça não é motivo que te dê autonomia para verificar o telefone de outrem, faça isso com seu filho.

Concluo dizendo que, precisamos encontrar um ponto de equilíbrio, esconder o telefone não resolve o conflito do relacionamento, tampouco mexer motivado por uma desconfiança. Não é errado mexer quando suas motivações não são maliciosas.

- Matheus Fernandes


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